Medidas de controlo interno de investimentos finan

Introdução

No presente trabalho  de auditoria pretende se  refletir acerca das medidas de controlo interno para investimentos financeiros .

 Auditoria  è um exame independente, objectivo e competente de um conjunto de DF’s de uma entidade, juntamente com toda a prova de suporte necessária, sendo conduzida com a intenção de expressar uma opinião informada e fidedigna, através de um relatório escrito, sobre se as DF’s apresentam apropriadamente a posição financeira e o processo da entidade, de acordo com as normas de contabilidade geralmente aceites.

Investimentos

Investimentos financeiros compreende as aplicacoes financeiras de caracter permanente, e os investimentos

Medidas de controlo interno são planos de organização e o conjunto coordenado dos metodos e medidas, adoptados pela empresa para poteger seu patrimonio, verificar a exatidão e fidedignidade de seus dados contabeis, promover a eficiência operacional e adesão a politica traçada pela administração.

Na elaboracao do trabalho, foi feito de principio a introdução do tema a abordar, de seguida, os seus objectivo. Baseando se tambem em um guião disponibilizado pelo docente, para  delimitar e facilitar a pesquisa.

Na estrutura do trabalho encontra se, titulos, subtitulos, desenvolvimento de cada subtitulo, e a conclusão.

 

 

 Metodologia

O presente trabalho objectiva a busca pelo conhecimento da situacao economica das instancias turisticas, na provincia de Gaza, com foco no turismo. Os metodos usados na pesquisa foram varios, que seram desenvolvidos a seguir.

Metodo de abordagem

Para a concepção deste trabalho foi usado o metodo hipotetico-dedutivo- segundo o filosofo Bunge este metodo consiste na construção de conjuturas baseada nas hipoteses, isto è caso as hipoteses sejam verdadeiras  as conjunturas tambem serao.(wikipedia 2014:1)

Metodo de procedimento

Destacam se os seguintes :

Metodo comparativo- que segundo lijphart consiste em descubrir relacao empirica entre os fenomenos a retratar, onde se pode entender os aspectos gerais e especificos de cada fenomeno.(scribt.pt 2012)

O metodo discritivo- que consiste em observar, registar, analisar, descrever e correlacionar fatos ou fenomenos, sem manipula los. (scribt.pt 2009)

No presente usou se um guiao de objectivos de forma a nao perder o foco no estudo.

 

 

 

2. Objectivos

2.1.Geral

-          Compreender os objectivos do Controlo Interno para área dos Investimentos Financeiros

 

2.2.Específicos

-          Identificar os riscos e problemaspotenciais inerentes a área dos Investimentos Financeiros;

-          Conhecer os procedimentos aefectuar para a áreados Investimentos Financeiros.

-          Apurar a importância do Controlo Interno nos Investimentos Financeiros

 

3. Justificativa

O estudo das medidas do controlo interno na área dos Investimentos Financeiros justifica-sepor; proporcionar conhecimentos aos gestores e outros quadros referentes a fiabilidade e a pratica da auditoria no ramo dos Investimentos Financeiros, e também trata-se dum tema que enquadra-se na área profissional de Organização e Gestão de Empresas, e visa familiarizar os estudantes com os conceitos e técnicas controlo interno, sensibilizando-os para a importância e o papel do controlo interno nas organizações. E também destina-se essencialmente a profissionais especialistas nas áreas de Contabilidade e Finanças, que desenvolvem ou venham a desenvolver a sua actividade em áreas financeiras das empresas, o que pode interessar também a sociedade como sendo as empresas o seu factor de desenvolvimento.

 

 

4. Controlo Interno

4.1. Conceito

O sistema de controlo interno é essencial para o exercício da actividade operacional de qualquer empresa, por mais pequena que seja. Por este motivo, a implementação de um adequado sistema de controlo interno constitui uma responsabilidade dos órgãos de gestão das empresas.

 

Ao estabelecer um sistema de controlo interno, há que ter em linha de conta a definição de autoridade e delegação de poder, a segregação, separação e/ou divisão de funções, o controlo das operações, a numeração dos documentos e a adopção de provas e conferências independentes.

De uma forma sintética poder-se-á dizer que um sistema de controlo interno consiste, fundamentalmente, num plano de organização destinado a cumprir, entre outros, com os seguintes objectivos:

-          Obter informação financeira atempada e fidedigna;

-          Proporcionar uma garantia razoável de que as transacções são autorizadas e executadas de acordo com a delegação de competências e segregação de funções existente dentro da organização;

-          Proporcionar o cumprimento de normas internamente estabelecidas e das diversas disposições legais;

-          Permitir a realização dos objectivos previamente definidos, utilizando da forma mais eficiente os recursos disponíveis;

-          Proporcionar a salvaguarda dos activos da empresa;

-          Prevenir e detectar eventuais erros e fraudes;

-          Permitir a responsabilização dos diversos intervenientes no processo de organização e gestão da empresa.

 

4.2. Os procedimentos do Controlo Interno

Estes procedimentos são susceptíveis de serem aplicados em qualquer organização, e visam assegurar que:

-          Todas as transacções que devam ser registadas, o são de facto;

-          Eventuais transacções fictícias ou duplicadas não são incluídas nos registos;

-          Os valores monetários atribuídos às transacções registadas são correctos;

-          As transacções são reflectidas nos registos do período contabilístico adequado;

-          As transacções são adequadamente classificadas do ponto de vista contabilístico;

-          Todos os débitos e créditos nos registos financeiros são adequadamente acumulados;

 

 

4.2.1. Na área dos Investimentos Financeiros

Os aspectos de controlo interno relacionados com os investimentos financeiros permanentes são, regra geral, mais sensíveis do que os relacionados com os investimentos financeiros temporários.

No que diz respeito aos investimentos financeiros permanentes, dado que se destinam a permanecer na empresa, em princípio, por um período de tempo bastante alargado, necessitam de cuidados mais profundos, a começar logo pelos aspectos relacionados com o suporte da tomada de decisão. Assim, a aquisição de partes de capital deve obedecer a estudos profundos acerca da viabilidade futura da empresa em causa e do retorno, em prazos razoáveis, dos capitais investidos. Mas tudo, aliás, deve começar pela realização de auditorias, por uma entidade independente, à empresa em causa, não só às demonstrações financeiras históricas como também, e sobretudo, às previsionais.

Contrariamente, considerando a grande liquidez a que estão sujeitos os títulos negociáveis e as restantes aplicações de tesouraria, e também o facto de os activos que os mesmos representam estarem normalmente à guarda de instituições financeiras, as respectivas medidas de controlo interno estão bastante simplificadas. Deste modo, os investimentos em obrigações e em títulos de participação devem ser precedidos da análise dos estudos feitos por consultores especializados relativamente às empresas onde se pretende investir.

 

Dos procedimentos específicos de controlo interno a serem levados a cabo nesta área (e que devem estar reduzidos a escrito) salientam-se os seguintes:

-          Apropriada autorização, por parte do órgão de gestão, de quaisquer investimentos financeiros, sobretudo os permanentes;

-          Definição das políticas de valorimetria (ex.: método do custo ou método da equivalência patrimonial, no caso das partes de capital em filiais e associadas);

-          Definição da política contabilística relacionada com o reconhecimento dos ganhos;

-          No caso de investimentos financeiros representados por títulos e se estes estiverem na empresa:

  • O responsável pela sua custódia não deve ter acesso aos registos contabilísticos;

 

  • Devem ser feitas contagens físicas de surpresa por um responsável independente e posterior comparação com os registos contabilísticos;

 

  • Os títulos devem estar guardados em local seguro e protegido;

 

-          Arquivo específico dos documentos relacionados com as aquisições;

 

-          Aprovação escrita, por um membro do órgão de gestão, de lançamentos contabilísticos não usuais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. Conclusão

Findo trabalho, o grupo conclui que, na análise de Investimentos Financeiros, caso estejamos perante participações de capital, obrigações ou empréstimos, cabe ao auditor verificar a existência dos mesmos, bem como a sua correcta mensuração e contabilização, tanto do activo, como dos ganhos ou perdas que dele possam advir. A verificação dos ganhos ou perdas poderá tornar-se mais difícil caso se tratem de investimentos ligados ao mercado bolsista, devido á volatilidade dos preços de mercado. Tratando-se de um juro fixo, será importante analisar a periodicidade do seu vencimento, de modo a garantir que todos os períodos estão registados, bem como os devidos acréscimos.

6. Bibliografia

ARENS, ALVIN A., LOEBBECKE, JAMES K., Auditing, 7ª Edição,Prentice Hall, New Jersey, 1997

COSTA, CARLOS BAPTISTA DA, Auditoria Financeira: teoria eprática, Rei dos Livros, Lisboa, 2000.